Os agricultores dos Estados Unidos estão plantando menos soja. Devido a guerra comercial com a China houve houve uma redução de 1,7 milhão de hectares cultivados com a oleaginosa. O Brasil tem sido, até o momento, o maior beneficiado pelo conflito entre as duas potências. A redução do plantio de soja foi tratado durante a 95ª edição do Agricultural Outlook Forum, realizado em Arlington, estado da Virgínia (EUA).

De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), os norte-americanos reduziram em 5% suas lavouras de soja, em comparação com o plantio anterior. Desta forma, o Brasil deve assumir a liderança mundial na produção do grão já na safra 2019-2020. Os agricultores brasileiros devem produzir 130 milhões de toneladas contra 128 milhões de toneladas dos Estados Unidos.

Com a guerra comercial, o Brasil tornou-se o principal fornecedor de soja para a China. Em 2018, 69 milhões de toneladas foram enviadas para a Ásia, de acordo com a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

“Os prejuízos dos conflitos devem custar US$ 7,9 bilhões aos norte-americanos”. Com a queda no plantio de soja, a expectativa é de ampliação do cultivo do milho, que vem registrando altas consecutivas de preços. A área do cereal deverá crescer 3,3%, alcançando 37,2 milhões de hectares.

Fonte: Agrolink

Editado pelo Suino.com