No mês de junho as ofertas de preço de milho ficaram escassas no mercado mato-grossense desde a publicação da tabela do frete rodoviário pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). E por causa disso os impactos foram observados diretamente na realização de novos negócios, que ficaram travados neste último mês.

De acordo com o último boletim divulgado sexta-feira (06/07) pelo Imea – (Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária), na safra 17/18, que está em pleno período de colheita, as vendas avançaram apenas 0,7 p.p. nesse período, alcançando 68,1% da produção estimada. Já para a safra futura, 18/19, as negociações atingiram 13,7%, com avanço mensal de apenas 1,5 p.p.

Além disso, outro fator limitante para as vendas no último mês se deu pelo forte recuo nas cotações da bolsa de Chicago, no entanto, os bons preços ofertados nos meses anteriores permitiram que ambas as safras continuem com as vendas adiantadas. Para o próximo mês o cenário segue nebuloso, visto que até o momento a tabela do frete rodoviário continua trazendo indefinições ao mercado.

Confira os principais destaques do boletim:

• Devido à valorização do dólar, entre outros fatores, as cotações da bolsa B3 voltaram a se recuperar, com alta de 1,72% e cotação média de R$ 37,51/sc.

• As cotações da CME-Group para set/18 exibiram queda de 0,26% e cotação média de US$ 3,49/bu. As atenções continuam voltadas para as boas condições da safra dos EUA.

• O dólar apresentou valorização de 2,21% e com isso fechou a semana com cotação média de R$ 3,91/US$, acompanhando os acontecimentos do mercado externo.

• A colheita do milho em Mato Grosso para a safra 17/18 nesta semana apresentou um avanço de 13,04 p.p., alcançando 34,32% da área estimada.

 

Fonte: Imea