Segundo estudo de 2018 que analisou o impacto de 20 anos de adoção de transgênicos no Brasil, o diferencial de produtividade entre os sistemas que adotam a biotecnologia e os que não a utilizam, confirma o benefício para a biodiversidade, uma vez que há menor pressão por novas áreas agrícolas. “Em outras palavras, caso fosse necessário manter o nível de produção alcançado pelas áreas de cultivos transgênicos, deveriam ter sido plantados 9,9 milhões de hectares a mais no País entre 1998 e 2017,” ressalta Adriana. Além disso, a redução no uso de insumos e a economia de área cultivada impactam diretamente nas emissões de gases de efeito estufa. A diminuição de emissões chega a 26,5 milhões de toneladas de CO2. Esse valor equivale ao plantio de 189 milhões de árvores nativas.

A utilização dessa tecnologia desencadeia uma reação em cadeia. Ao proporcionar lavouras mais protegidas, há economia de insumos que, por sua vez, também evita o consumo de combustível que seria usado no maquinário de pulverização. No período analisado, o estudo mostra que houve economia de 377 milhões de litros de combustível. Isso seria o equivalente à retirada de circulação de 252 mil carros das ruas por um ano. 

Sobre o CIB

O Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), criado no Brasil em 2001, é uma organização não governamental, cuja missão é atuar na difusão de informações técnico-científicas sobre biotecnologia e suas aplicações. 

 

 Fonte: Assessoria de Imprensa