No México, os transgênicos ainda não estão permitidos para cultivos. Mas um novo estudo de um grupo de 17 especialistas junto a membros de diferentes instituições do Comitê de Biotecnologia da Academia Mexicana de Ciências foi publicado no livro “Transgênicos: Grandes Benefícios, Ausência de anos e Mitos”. No estudo, se apresentam as razões pelas quais os organismos geneticamente modificados ou transgênicos são umas das ferramentas mais importantes e melhor caracterizadas da biotecnologia moderna. Segundo o estudo, são ferramentas que podem ajudar a dar solução a grandes desafios agrários e alimentares.

A publicação se baseia no livro “Por uso responsável dos organismos geneticamente modificados”, publicado em 2011 pela Academia cujos capítulos originais se atualizaram e adicionalmente se incorporaram outro seis, com informação e análises derivados de seis anos de estudos científicos que sustentam a ausência de efeitos secundários pelo consumo de organismos geneticamente modificados. Além disso, se expõem os benefícios econômicos, ao meio ambiente e sociais derivados da utilização dessas variedades e de seus produtos.

Também se apresentam as evidências científicas mediante as quais os especialistas sustentam que os transgênicos, ao serem organismos vivos criados por processos de transferência horizontal de ácido desoxirribonucleico e reorganização do genoma (processos similares aos processos que ocorrem na natureza), são organismos com níveis de risco parecidos aos que já existem aos processos naturais de um bioma.

Além disso, o ser humano utilizou a domesticação e melhoramento genético de plantas e animais durante os últimos 10 mil anos. As plantas transgênicas que se usam no campo implicam tecnologia aperfeiçoada chamada de agricultura de precisão.

Por: AGROLINK -Leonardo Gottems