As comunidades microbianas afetam múltiplos aspectos do sistema de produção de suínos. No entanto, os produtores e a indústria ainda não estão convencidos de que financiar a pesquisa de microbiomas é fundamental para promover a indústria de carne suína.

A afirmação faz parte de um artigo publicado no site National Hog Farmer, dia 15 de março, por pesquisadores da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, destacando a necessidade de maior investimento na pesquisa da microbiota intestinal dos suínos.

Para os pesquisadores, inicialmente, os microrganismos são vistos através de uma lente de desconfiança, como patógenos que afetam a saúde. No entanto, avanços moleculares e computacionais para estudar a diversidade microbiana e a função através da triagem de sequências de DNA apresentaram um novo conceito de “flora” animal que atua como amigo em oposição a um inimigo.

Hoje em dia, podemos classificar e sequenciar o DNA de trilhões de microrganismos. Isso permitiu saber quais microrganismos vivem em animais e como eles influenciam a nutrição animal, desempenho, saúde, bem-estar e comportamento. O conhecimento da diversidade do microbioma suíno, a coleta de bactérias (principalmente), fungos, vírus e protozoários que colonizam a anatomia animal podem fornecer uma nova perspectiva alternativa sobre o processo biológico que afeta algumas das questões mais importantes nos sistemas de produção de suínos.

Por exemplo, a caracterização dos microrganismos específicos que aumentam ou diminuem a abundância nas intervenções com fármacos ou dietéticas é fundamental para determinar relações precisas de resposta à dose.

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Tradução equipe Suino.com