Comissão Europeia quer descartar todas as empresas envolvidas nos últimos casos de fraude na carne brasileira, noticiou o site Global Meat News no dia 12 de março. O porta-voz da União Europeia para a saúde e segurança alimentar, Anca Paduraru, disse que enviou carta às autoridades do Brasil solicitando informações detalhadas sobre os casos de fraude noticiados na semana passada. “A Comissão pode tomar qualquer medida adicional considerada necessária”, afirmou.

Desde março de 2017, a Comissão Europeia exige certificados adicionais de pré-exportação e reforça o controle nas fronteiras da União Europeia com foco na carne originária do Brasil. As medidas baseiam-se nas fraudes identificadas pela Operação Carne Fraca no ano passado e sobre as dúvidas geradas com relação aos controles brasileiros de segurança alimentar. As medidas permanecem para garantir a segurança das importações da UE, disse Paduraru.

As medidas incluem a suspensão das importações de estabelecimentos relacionados a qualquer fraude com relação à qualidade, bem como 100% de verificações físicas de todas as remessas de origem animal importadas e verificações microbiológicas (laboratoriais) em 20% dessas exportações.

“Os importadores assumem os custos dessas verificações”, disse a porta-voz. Além disso, auditorias acompanham muitas instalações, incluindo as anteriormente “problemáticas” para verificar a correta implementação das medidas corretivas adicionais prometidas pelas autoridades brasileiras. “O seu resultado é de suma importância para definir o caminho a seguir”, destacou.

A Comissão Europeia, no entanto, cobra medidas mais rigorosas para importações de carne do Brasil, depois que surgiram novos casos de fraude em laboratórios. “Todas as opções devem ser colocadas sobre a mesa, incluindo a introdução de medidas de salvaguarda por razões sanitárias”, disse o secretário-geral da Copa-Cogeca, Pekka Pesonen.

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Tradução equipe Suino.com