Na terceira semana de novembro (13 a 19, cinco dias úteis), comparativamente às duas semanas anteriores, quem mais perdeu ritmo foi a carne suína. Seus embarques, pela média diária, recuaram 11,5%, frente a uma queda de apenas 0,60% da carne de frango e a um aumento de meio por cento da carne bovina.

Ainda assim, a carne suína é a única a registrar incremento no mês – tanto no volume embarcado como na receita cambial. Ou seja: ainda pelo conceito da média diária, a carne de frango registra até aqui queda de 8,71% no volume exportado e de 21,63% na receita cambial, enquanto a carne bovina registra redução de 17,13% na receita e de quase 7,5% no volume.

Naturalmente, como dezembro corrente tem um dia a mais que o mesmo mês de 2019, esses índices são ligeiramente minimizados nas projeções para a totalidade do período. Dessa forma, volume e receita da carne de frango são projetados em, respectivamente, 348.760 toneladas e US$483,532 milhões, resultados que representam quedas de 4,36% e 17,89% sobre dezembro de 2019.

A carne bovina, por seu turno, sinaliza embarques de 144.218 toneladas e uma geração de receita de US$646,193 milhões, desempenho que conduz a quedas de 3,06% no volume e de 13,18% na receita.

Por fim, a carne suína projeta volume de 78 mil toneladas, com uma captação de divisas próxima de US$190 milhões. Por ora, esses índices significam incremento de 18,32% no volume e de 10,91% na receita, valores bem aquém dos alcançados nas duas primeiras semanas de dezembro, da ordem de, respectivamente, 19,69% e 25,39%.

De toda forma, para que alcancem os resultados projetados, as exportações dos últimos oito dias úteis de dezembro precisarão manter o mesmo ritmo das três semanas anteriores. O problema é que esses oito dias são entremeados por um Natal e pela chegada de um novo ano.

Fonte: AviSite