Receita com os embarques da proteína também aumentaram em relação ao mês de abril deste ano; analista aponta desempenho como “excelente”

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na terça-feira (1), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada durante o mês de maio foi cerca de 10% maior em faturamento que maio/20 e abril/21. Entretanto, em relação aos volumes embarcados, o aumento foi mais discreto no encerramento deste mês de maio em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o resultado para este mês é excelente. “Foi um desempenho muito bom, exportações muito aquecidas, o que gera inclusive a expectativa de uma continuidade desse bom ritmo para todo o ano”, disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 238.144,208, ultrapassou em 10,6% o montante obtido em todo maio de 2020, que foi de US$ 215.174,482. No caso do volume embarcado, as 91.386,267 toneladas são 0,7% superiores ao total exportado em maio do ano passado, montante 90.721,481 toneladas.

Quando se compara o resultado com o fechamento do mês de abril, o faturamento neste maio foi 9,5% superior, já que a arrecadação com a exportação de carne suína em abril foi de US$ 217.456,998. O mesmo ocorreu com o volume embarcado, que subiu 4,6% em maio no comparativo com as 87.314,086 toneladas exportadas em abril deste ano.

O faturamento por média diária na quarta semana de maio foi de US$ 11.340,200, quantia 5,4% maior do que maio de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 10,77%.

No caso das toneladas por média diária, foram 4.351,727, houve recuo de 4,06% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se baixa de 10,03%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.605,908 neste mês de maio, é 9,87% superior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 0,8%.

Fonte: Notícias Agrícolas