Analista pontua que mercado Chinês merece atenção, uma vez que já reduziu volumes de compras de grandes players, como Estados Unidos e países da União Europeia

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (11), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada nos primeiros seis dias úteis de outubro registrou recuo nos preços pagos por tonelada de produto.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o foco de atenção neste caso é a China, que já reduziu o volume de compras junto aos Estados Unidos e países da União Europeia.

“Por mais que a China reduza o número de matrizes, não quer dizer que a produção de carne vá cair imediatamente. Pode ser que a China mantenha uma boa relação com o BR rasil, mas não no mesmo ritmo que 2020 e 2021; pode ser que compre a preções mais baixos”, explicou.

A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 59.585,373, representa 32% do montante obtido em todo outubro de 2020, que foi de US$ 185.400,297. No caso do volume embarcado, as 25.686,049 toneladas são 33% do total exportado em outubro do ano passado, quantia de 77.405,522 toneladas.

O faturamento por média diária na primeira semana do mês foi de US$ 9.930,8955 quantia 7,13% a mais do que outubro de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 13,9%.

No caso das toneladas por média diária, foram 4.281,008, houve alta de 10,61% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 11,8%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.319,756 em outubro, é 3,15% inferior ao praticado em outubro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa queda de 2,4%.

Fonte: Notícias Agrícolas