Especialista aponta China mais afastada do mercado e preocupações com a queda nos preços ao mesmo tempo em que os custos de produção sobem

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas na segunda-feira (24), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na terceira semana de janeiro (15 dias úteis) seguem com queda no preço pago pela tonelada do produto.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o desempenho está caindo, a China está reduzindo o ritmo de importação e não tem muitos outros mercados em que o Brasil possa se apoiar e que se equipare à China. “Agora, infelizmente, parece cena de final de festa. O que mais preocupa é essa queda de preço acontecendo ao mesmo tempo com o repique nos custos de produção”, disse.

A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto no mês de janeiro, US$ 109.359,883, representa 79,7% do montante obtido em todo janeiro de 2021, que foi de US$ 137.215,213. No caso do volume embarcado, as 49.327,464 toneladas são 88,4% do total exportado em janeiro do ano passado, quantia de 55.798,98 toneladas.

O faturamento por média diária por enquanto foi de US$ 7.290,658 quantia 6,27% maior do que janeiro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 8,0%.

No caso das toneladas por média diária, foram 3.288,497, houve avanço de 17,87% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 9,09%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 2.217,018 neste janeiro, é 9,84% inferior ao praticado em janeiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa alta de 1,13%.

Fonte: Notícias Agrícolas