O adido agrícola do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Leonardo Isolan, apresentou ao presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Rochedo e Corguinho (SRCG), Alessandro Coelho, a possibilidade da Organização abraçar projetos ligados à produção sustentável de Mato Grosso do Sul. O Sindicato encaminhará o projeto ainda neste ano, para apreciação da FAO.

A finalidade do estreitamento de relação é o desenvolvimento de selos, que comprovem práticas positivas do produtor rural local e buscar novas técnicas e tecnologias, junto à FAO, que possibilite abrir novos mercados e agregar valor aos produtos do pecuarista e pequenas propriedades sul-mato-grossenses, além das empresas locais.

“Temos a possibilidade de desenvolvimento de projetos e ações de cooperação entre entidades brasileiras e a FAO. Isso engloba mais que a força Sindical, mas a força das instituições, para que se unam e adotem procedimentos, com o objetivo de atender nichos de mercados específicos, que venham agregar muito valor para o produtor brasileiro, em especial. E não ficar dependendo, exclusivamente, da regulamentação brasileira”, explica Alessandro Coelho. 

“Além disso, buscamos incentivar e fomentar as startups de tecnologia, temos um monte de jovens aqui em Campo Grande desenvolvendo tecnologia, que às vezes têm muita dificuldade de achar aquilo que ele realmente precisa, de uma forma prática, para que se viabilize a comercialização de produtos, por exemplo”, completa o presidente.

Segundo o adido o Sindicato segue à risca com os requisitos da FAO, o que gera grande probabilidade de parcerias futuras. “Os conceitos da entidade estão bem alinhados com o que a FAO pratica. A questão sustentável: ambiental, econômico e social, a narrativa dos projetos em benefício da pecuária, os programas que buscam dar reflexo na educação de qualidade e igualdade de gênero, são ações pertinentes, que mostram ganhos lá na frente”, pontua Isolan.

O SRCG convida produtores e empresários do agronegócio, a fim de contribuir com projetos nesse sentido, a conhecer a fundo as propostas e desenvolverem ações em parceria. “As demandas são enormes, cada dia que passa elas aumentam. Estamos em um momento muito propício, com fronteiras abertas e países receptivos aos produtos brasileiros, temos hoje muita qualidade e podemos agregar muito”, finaliza Alessandro.

 Fonte: Agroagência