O coronavírus continua a se espalhar rapidamente pela China, já matou 170 pessoas e o número de casos identificados passa de 7,7 mil até esta quinta-feira, 30 de janeiro de 2020. Com tamanha rapidez de infecção, centenas de províncias estão em quarentena, milhões de pessoas estão isoladas ou confinadas e uma série de serviços na China estão sendo seriamente afetadas, inclusive o comércio de alimentos.

Dessa forma, o governo chinês já emitiu uma ordem ao setor agropecuário para qua intensifique sua produção neste momento, uma vez que com a crise, o abastecimento e a distribuição estão comprometidos, fazendo com que os preços da comida estejam muito altos. O índice que mede o valor das hortaliças registrou seu mais elevado nível em 4 anos, segundo informou a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.

No comunicado vindo de Pequim, o governo disse que “é impossível transportar verduras e outros produtos das aldeias até as cidades e é difícil repor os estoques de alimentos para o gado e para as aves de granjas”.

Dessa forma, o governo chinês, em um pedido do Ministério da Agricultura, pede ainda que os pecuaristas ‘acelerem’ sua produção o quanto puderem e que os granjeiros otimizem sua produção, principalmente, de aves. Ao mesmo por hora, o abastecimento nas principais cidades da China está mantido, ainda segundo a Xinhua, enquanto as medidas trazidas pelo governo estão sendo colocadas em prática.

Ainda nesta quinta-feira, a estatal Cofco já pediu que seus processadores de arroz e de soja retomem o quanto antes suas atividades, também como forma de garantir o abastecimento.

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Fonte: Notícias Agrícolas