Os governos estão começando a desenvolver políticas anti-emissão de gás metano que podem impactar a indústria da carne bovina, como parte do cumprimento das regras climáticas assumidas no Acordo de Paris. A informação é do site Global Meat News.

Líderes mundiais que participaram em novembro de 2017 da COP23, na cidade de Bonn, na Alemanha, foram aconselhados por investidores a controlar de forma eficiente as emissões de metano visando reduzir os gases de efeito estufa.

A iniciativa Farm Animal Investment Risk & Return (FAIRR) emitiu documento durante o evento alertando que algum tipo de “imposto do gado” ou imposto sobre a carne será necessário para amenizar as mudanças climáticas.

Conforme as análises do FAIRR, 10 países com maiores emissões agrícolas, incluindo os Estados Unidos, Austrália, Alemanha e Reino Unido, geram em emissões o equivalente ao consumo de 1,6 bilhão de barris de petróleo. Além disso, outros impactos ambientais negativos do setor pecuário incluem escassez de água, desmatamento e perda de biodiversidade, todos com impactos indiretos, quer aumentando as emissões de carbono ou removendo sumidouros de carbono, de acordo com o relatório FAIRR.

A pecuária é responsável por 14,5% do total de emissões de gases de efeito estufa (GEE), de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), ou em torno de 7,1 gigatonnes de emissões de GEE a cada ano.

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Tradução livre equipe Suino.com