Na medida em que a demanda por farelo de soja cresce frente a um maior consumo de proteínas animais no mundo todo, a oferta do derivado vai também se mostrando um pouco mais limitada. A Argentina, maior exportadora global do produto, continua registrando uma greve dos trabalhadores portuários e reduz o volume de seu produto no mercado internacional.

“A greve que já se estende por mais de duas semanas nos portos argentinos deverá continuar, uma vez que não houve acordo quanto às renegociações de salários e benefícios. Assim, os embarques de farelo e óleo na Argentina deverão cair ainda mais, reduzindo assim sua participação no mercado internacional”, explicam os analistas de mercado da Agrinvest Commodities.

Em nota, o Sindicato dos Receptores de Grãos e Anexos da República Argentina (URGARA), um dos três sindicatos que lidera a greve juntos de outras instituições de classe, afirma que após mais de dez horas de audiência no Ministério do Trabalho da Argentina, “não houve um acordo que pudesse colocar fim ao protesto”.

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Fonte: Notícias Agrícolas