Grupos europeus de defesa do bem-estar dos animais criticaram um novo relatório da Comissão Europeia para produção de frangos de corte, dizendo que falta ambição para uma produção efetiva de frangos no continente. A informação foi divulgada pelo Poultry World.

O Eurogroup for Animals afirmou que o relatório, adiado por seis anos, não conseguiu abordar como o bem-estar de frangos de corte foi melhorado, resultante da implementação da Diretriz de Frangos de Corte.

A Diretriz de Frangos de Corte havia prometido proporcionar maior bem-estar animal através do uso de indicadores. Estes deveriam permitir aos agricultores e às autoridades avaliar e ajustar as condições de produção que afetam o bem-estar nas fazendas.

No entanto, o Eurogroup for Animals disse que o relatório não apresentou nada sobre os indicadores obrigatórios sobre mortalidade cumulativa na produção e o indicador de prevalência de dermatite plantar, itens prioritários para melhorar o bem-estar animal.

A principal razão é que esses indicadores não estão sendo utilizados de forma consistente em todos os estados-membros e que falta uma estratégia comum para resolver os problemas subjacentes nas explorações agrícolas. Reineke Hameleers, diretora do Eurogroup for Animals, disse: “Esses animais vivem em tamanha agonia com total desrespeito a qualquer uma de suas necessidades mais básicas”.

Diversas outras questões-chave de bem-estar continuam sendo negligenciadas, segundo ela, como o uso de linhagens de crescimento mais lento, a diminuição da densidade populacional, a melhoria dos padrões ambientais, métodos de abate mais humanitários e auditorias adequadas realizadas por terceiros. “Poucos países publicaram, por exemplo, orientações para avaliar se a ventilação na fazenda é suficiente”. Além disso, operadores que atuam no transporte para abate não são obrigados a ter um certificado de competência.

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Tradução equipe Suino.com