Na primeira quinzena de maio, o Imea atualizou a quinta estimativa para a safra 2017/2018. A previsão de área não sofreu variação em relação ao levantamento anterior, mantendo-se em 9,46 milhões de hectares, no aguardo da confirmação via sensoriamento remoto que deve ocorrer nos próximos meses.

Em relação aos rendimentos, com o fim da colheita, a produtividade média das lavouras de MT foi consolidada em 57,28 sc/ha. Desta forma, a produção estimada para a safra 17/18 ficou em 32,52 milhões de toneladas.

Também foi divulgada a primeira estimativa para a safra 18/19. Neste momento, o sentimento inicial aponta para um aumento de área de 1,22% em relação à safra 17/18, totalizando 9,58 milhões de hectares, a produtividade média ficou em 56,23 sc/ha, de modo que a produção inicial foi prevista em 32,32 milhões de toneladas.

Confira os principais destaques do boletim:

• O preço da soja disponível em MT fechou a semana com baixa de 1,68% e com média de R$ 68,97/sc, devido, principalmente, ao recuo da CME ao longo da semana.

• A cotação do dólar registrou nesta semana média de R$ 3,58/US$, variação positiva de 1,61%. Tal elevação se deve, dentre outros fatores, ao aumento adicional de juros nos EUA e o cenário político internacional.

• A margem bruta de esmagamento encerrou a semana com declínio de 3,02%, apresentando uma média de R$ 349,60/t.

• A relação frete/soja encerrou a última semana com queda de 1,69 p.p. Apesar de o preço da soja ter apresentado baixa, o recuo no preço do frete foi determinante para o atual momento.

DE OLHO NA PRÓXIMA:

Na nova estimativa da safra 2017/18 todas as regiões apresentaram produtividade média consolidada e em patamares recordes. As regiões oeste e médio-norte apresentaram as maiores produtividades, 58,38 sc/ha e 58,10 sc/ha, aumento de 8,1% e 2,4% quando comparadas com as da safra anterior, respectivamente.

Já na primeira previsão da estimativa 2018/19, todas as regiões ficaram um pouco abaixo à da safra 2017/18, deixando a média do Estado estimada em 56,23 sc/ha, 1,05 sc/ha menor que a da safra passada.

Cabe salientar que, apesar de trazer produtividades inferiores, ainda é a segunda maior produtividade da série histórica, visto que neste momento a expectativa dos agentes de mercado é de manutenção do investimento em tecnologia no campo. Contudo, ainda há muito “chão pela frente” e o fator clima continuará como sempre determinante nas consolidações dos bons rendimentos a campo.

Fonte: Imea