O termo “Indústria 4.0” – ou “Quarta Revolução Industrial” – refere-se à utilização de tecnologia para automação troca de dados, um conceito relativamente novo, que surgiu na Alemanha, em 2012. Essa revolução tem como uma das suas principais consequências a diminuição da necessidade de mão-de-obra braçal, enquanto trouxe inúmeras possibilidades de empregos que demandam maior capacitação técnica. Por outro lado, os benefícios são inúmeros: menores custos com mão-de-obra e manutenção de sistemas, operações em tempo real, operações integradas e otimização de processos.

Mas quem acha que essa é uma realidade apenas das indústrias urbanas, está muito enganado. Não demorou para que essa onda atingisse também o meio rural. A agricultura 4.0 já é uma realidade mundial e a pecuária 4.0 não está ficando para trás.

Cada vez mais tem-se entendido que a automação de processos, o armazenamento e o processamento de dados — principalmente em tempo real — facilitam os processos e geram ganhos em produtividade. Mesmo havendo um gasto inicial, esse tipo de investimento tem se mostrado muito benéfico e vantajoso.

Para esclarecer sobre a pecuária 4.0 especificamente na bovinocultura de leite, conversamos com o Renne Granato que é Gerente Executivo na Cotrijal. Renne será palestrante no Interleite Sul 2020, que ocorrerá nos dias 13 e 14 de maio deste ano, em Chapecó/SC. Sua palestra terá como tema “Conceitos de pecuária 4.0 para melhorar a eficiência produtiva e econômica” e será ministrada no painel “Gestão de dados e pecuária 4.0”.

“A tecnificação é fator determinante em qualquer área de negócio e isso acontece também na pecuária leiteira”, enfatizou Renne. “A revolução 4.0 assume significativa importância à medida em que avançamos na utilização de produtos inteligentes e conectados em todos os elos da cadeia do leite: da fazenda até o consumidor final”.

Segundo Renne, com serviços que já estão disponíveis no mercado, fazendas produtoras de leite podem otimizar a gestão da produção, dos equipamentos, dos recursos, a gestão financeira, do rebanho, além de ter acesso à soluções remotas, para finanças e compras, tudo isso, literalmente, na “palma da mão”, por meio do uso de smartphonestablets ou computadores pessoais. Esses processos mudarão completamente a cadeia do leite, pois transformam a relação entre as fazendas, fornecedores, laticínios, instituições governamentais, agências reguladoras e o consumidor final.

Falando em processos tão tecnificados, há quem pense que a pecuária 4.0 é um atributo apenas de grandes propriedades. Renne mostrou que isso está longe de ser verdade: “Essa realidade já chegou nos pequenos produtores, principalmente em função do vasto número de soluções já existentes no Brasil. Há propriedades rurais de médio e pequeno porte (de 30 até 100 a 150 vacas em lactação) que fazem uso de ordenha robotizada, sensores que mensuram produção de leite, monitoram comportamento animal (atividade, tempo de ruminação, taxa de ofegação, temperatura corporal etc.), ambientes e condições climáticas, o leite e suas qualidades.”

Contudo, esta ainda não é a realidade de todas as fazendas. Renne acredita que se isso se deve à uma série de fatores, como: ausência de assistência técnica de qualidade, ausência de crédito competitivo para investimentos, alto custo para modernização da gestão e dos processos na fazenda, falta de infraestrutura relacionada a energia elétrica, estradas e internet nas áreas rurais do Brasil e, também, escala de produção de leite insuficiente para planejamento de investimentos.

Apesar dessas circunstâncias negativas, existem alternativas. Para acompanhar a onda 4.0, o produtor que não pode fazer um investimento por conta própria pode aderir a outros modelos de negócio, como o estabelecido pela Cotrijal, por exemplo. “Estruturamos nosso modelo certos de que ‘produtos inteligentes e conectados’ requerem uma infraestrutura completa de suporte tecnológico totalmente nova. Resolvemos isso com a escolha do parceiro certo para a solução 4.0 que buscamos e com um novo formato de assistência técnica.”

Para quem quer saber mais sobre o assunto, Renne deixou um recado: “Venha para o Interleite Sul 2020! Venha criar paradigmas conosco. O Agro 4.0 está batendo a nossa porta, e neste evento você terá a certeza de que poderá deixá-lo entrar sem medo e, com isso, revolucionar seus resultados no leite.”

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O Interleite Sul 2020 é um evento realizado pela Agripoint, com a apoio da ABRALEITE, Balde Branco, Cotrijal e Intecsol. Conta com patrocínio da Hipra, Piracanjuba, Allflex, Ipanema, FIBRAV, Gensur, KWS, Smartmilk e Yes. 

Fonte: Assessoria de Imprensa