O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, participou, na manhã desta terça-feira (29/10), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, do lançamento do Programa Paraná Trifásico. A partir de 2020, a Copel fará investimentos de R$ 2,1 bilhões no aumento de 25 mil quilômetros de redes trifásicas de energia em todo o Paraná, no lugar das monofásicas. O programa vai até 2025, é o maior do Brasil. Na prática, a espinha dorsal da rede de distribuição no campo será trifaseada, substituindo a tecnologia monofásica hoje existente. Isso, além de garantir energia de mais qualidade e com maior segurança, vai proporcionar o acesso do produtor rural à rede trifásica a um custo muito inferior ao atual.

Eficiência – “Este investimento vai beneficiar o agronegócio, levar ainda mais qualidade de vida ao campo e, para a Copel, vai garantir ganho de eficiência”, afirmou o presidente da Copel, Daniel Slaviero. Com o Programa Paraná Trifásico, a Copel vai garantir melhoria da qualidade no fornecimento de energia para o campo. Vai, ainda, renovar seus ativos e prover mais segurança aos seus empregados e à população. Os novos cabos serão todos protegidos, com nível de resistência reforçado quando atingidos por galhos de árvores ou outros objetos. “Um estado que investe em infraestrutura como o Paraná, precisa de uma energia de qualidade. Nosso agronegócio cresceu e se desenvolveu e precisa desses investimentos para poder continuar produzindo com excelência”, frisou Pimentel.

Cooperativas e G7 – Ricken, que falou na solenidade em nome do sistema cooperativista e do G7, grupo de entidades do setor produtivo, parabenizou a Copel e o governo pelo programa. “Esses investimentos, além de necessários e urgentes para nossas cooperativas e agroindústrias, estão entre as reinvindicações que vêm sendo apresentadas há tempos pelo setor”. No dia 07 de fevereiro deste ano, dirigentes cooperativistas da região Oeste estiveram reunidos no Show Rural Coopavel com o presidente da Copel e, na ocasião, falaram dos principais entraves que impedem o crescimento, entre os quais, a falta de investimentos na expansão e modernização das redes. “Ainda hoje existem linhas de distribuição monofásicas que não comportam a demanda das propriedades rurais, devido ao aumento de tecnologia nas atividades pecuárias e a presença de pequenas agroindústrias”, lembrou Ricken.

Redes interligadas– A novas redes de distribuição também vão permitir redundância no fornecimento de energia, pois, com o trifaseamento, haverá interligação entre elas. Isto é, redes que hoje estão próximas, porém não se “conversam”, passarão a ser interligadas. Assim, se acabar a energia em uma ponta, a outra fornece o abastecimento. Em caso de desligamentos, os produtores rurais terão o restabelecimento da energia mais rápido.

Agilidade – “Os custos e tempo de manutenção serão reduzidos com a nova rede trifásica. Além disto, ela vai permitir que tecnologias avançadas sejam instaladas e integradas ao restante das redes da Copel”, explicou o diretor de Distribuição da Copel, Maximiliano Orfali. A implantação das redes trifásicas começará ano que vem. Antes disto, a Copel vai colher sugestões de entidades que representam o setor rural sobre as regiões com mais necessidades.

Insumo fundamental – O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, comentou a importância do Paraná Trifásico para a agricultura paranaense. “Não existe agricultura competente, de resultados, não existe produção de frango, porco, peixe, tabaco, leite e tantos outros produtos sem energia de qualidade”, salientou. “A energia elétrica é um insumo fundamental para as atividades rurais e agroindustriais.”

Click Rural – O governador Ratinho Júnior afirmou que nesses 65 anos de história da Copel, é a segunda revolução que acontece no campo paranaense. “A primeira, realizada na década de 1980, pelo então governador José Richa, através do Programa Click Rural, levou energia monofásica para milhares de produtores. Hoje estamos dando continuidade a este programa com os investimentos que serão realizados até 2025. E o Paraná não teria o desenvolvimento que tem hoje no campo, se não fossem esses investimentos do passado e pelo trabalho das pessoas que passaram para Copel nesses anos todos. Damos hoje um grande salto para o desenvolvimento econômico e social, como aconteceu na semana passada com o anúncio de que o Paraná busca o status de livre de febre aftosa sem vacinação”, destacou o governador.

Novas tecnologias – O Programa Paraná Trifásico também será a base para levar novas tecnologias às redes de energia rurais. Um exemplo é a automação que a Copel vem implantando em todo o Estado, como os religadores automáticos. Outra novidade de impacto é o controle da rede à distância, por meio de Centro de Operações centralizado da Copel, instalado em Curitiba.

Investimentos – A Copel está realizando, a partir de 2019, o maior investimento na área de distribuição de energia da sua história. Ao todo, são R$ 2,6 bilhões entre 2019 e 2021, além dos R$ 2,1 bilhões que serão investidos no Paraná Trifásico entre 2020 e 2025. O planejamento é de peso. São 42 novas subestações, mais de 7 mil quilômetros de linhas de distribuição de alta e média tensão e milhares de novos religadores, chaves, reguladores de tensão e transformadores de potência.

Fonte: Assessoria de imprensa da Copel