Desde maio do ano passado, o Acre é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal como zona livre de peste suína clássica. O título demonstra o compromisso do Estado com as políticas de defesa animal, que previnem e controlam doenças que podem atingir rebanhos suínos.

O resultado dos exames (inquérito soroepidemiológico de peste suína clássica), do primeiro semestre deste ano, apontaram a total ausência da doença no estado. Das 15 amostras examinadas no Centro de Diagnósticos de Sanidade Animal (Cedisa), todas obtiveram resultado negativo.

Foram coletadas amostras em granjas, localizadas em Plácido de Castro, Rio Branco, Tarauacá, Cruzeiro do Sul, Mâncio Lima, Rodrigues Alves e Brasileia, além do material coletado no Frigorífico Dom Porquito.
Neste segundo semestres do ano, o Estado, por meio do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf), realiza novas coletas para monitoramento e prevenção. Em 2018, todos os criadouros de suínos do Acre passarão por inspeção.

“Somos bastante rigorosos no monitoramento das doenças, especialmente daquelas não predominantes em nossa região. Examinamos todas as granjas duas vezes ao ano, e, de em dois em dois, inspecionamos todos os criadouros de suínos do estado, como prevê as normativas de sanidade animal”, salientou Ronaldo Queiróz, diretor-presidente do Idaf.

Cadeia em ascensão

A suinocultura é das cadeias em ascensão econômica no Acre, que gera emprego e renda para milhares produtores. A indústria de processamento de suínos Dom Porquito, localizada na região do Alto Acre, está em fase de consolidação de um contrato de exportação internacional de seus produtos.
“O certificado possibilita a exportação da carne e derivados do suíno. O Acre já vislumbra alcançar o mercado internacional por meio da Dom Porquito”, ressalta Queiróz.

Ascom/AC