Faturamento bruto de R$ 1,441 bilhão; resultado líquido de R$ 67,8 milhões; patrimônio líquido de R$ 260,3 milhões; impostos gerados que somam R$ 133,3 milhões; e distribuição de sobras aos associados que totaliza R$ 10,5 milhões. Esses foram alguns dos números apresentados pela Cooperativa Languiru em assembleia no dia 06 de março, tendo por local o Pavilhão Social da Associação dos Funcionários.

Eleição

Na ocasião também ocorreu a eleição e posse do Conselho de Administração para a gestão 2020-2024 e do Conselho Fiscal para a gestão 2020-2021. Dirceu Bayer foi reeleito para o cargo de presidente, tendo como vice-presidente Cesar Gustavo Wilsmann e secretário Roque Silvio Schneider. Os conselheiros efetivos são Aldo Bortolo Pedrussi, Mauricio Eidelwein, Fabio Luiz Secchi e Valmir Antônio Rauber, tendo como 1º suplente Carina Eliane Stevens, 2º suplente Paulo Ronei Reali, 3º suplente Lauri von Muhlen e 4º suplente Loiva Beatriz Trapp.

O Conselho Fiscal é composto pelos membros efetivos Merice Brummelhaus Strate, Maikel Altmann e Guilherme Petter, com o 1º suplente Nilson Mors, 2º suplente André Roberto Dickel e 3º suplente Rafael Horst.

Momento histórico

O Relatório da Gestão 2019 foi apresentado pelo presidente Dirceu Bayer, que valorizou o desempenho econômico e financeiro da Languiru no último exercício. “Os números confirmam o acerto na diversidade de negócios, que em 2019 foram especialmente importantes no segmento de suínos. Todos esses indicadores são motivo de orgulho, estamos colhendo os frutos dos investimentos e do trabalho sério de gestão, com perspectivas animadoras para os próximos anos. Um patrimônio líquido de mais de R$ 260 milhões nos dá segurança para seguir trabalhando, e a distribuição de sobras que soma R$ 10,5 milhões valoriza o trabalho dos nossos associados”, disse.

Desempenho

O diretor industrial e de fomento agropecuário, Fabiano Leonhardt, apresentou o demonstrativo do desempenho técnico e industrial. Mencionou a evolução no abate de suínos, as obras de ampliação no Frigorífico de Aves, a redução na quantidade de leite recebido de associados, apesar da reação no segundo semestre a partir de programas de incentivo ao produtor, e a grande evolução no recebimento de milho de associados em 2019. A representatividade produtiva dos municípios também foi apresentada.

O diretor administrativo, comercial e financeiro, Euclides Andrade, e a gerente-executiva de controladoria, Carla Gregory, detalharam os indicadores e aspectos econômico-financeiros. Destaque para a participação dos diferentes segmentos no faturamento bruto. “O segmento aves segue como o mais representativo, e os investimentos que estão sendo realizados na planta industrial projetam aumento da sua representatividade”, explicou Andrade, acrescentando que o resultado líquido é algo a ser comemorado por todos os associados da cooperativa. “Nunca antes estivemos nesse patamar, muito disso atrelado ao bom ano para as carnes, cujo cenário para 2020 é igualmente favorável.”

O diretor ainda valorizou o crescimento de 35% no patrimônio líquido. “Isso nos dá sustentabilidade no longo prazo, o que é muito importante.” No que se refere às exportações, justificou o recuo estratégico, apesar dos R$ 88 milhões em volumes comercializados no mercado externo. “Muito disso se deve à reação do mercado interno, onde nossos negócios possibilitaram maior rentabilidade”, explicou.

Em seguida os auditores da PwC apresentaram relatório de opinião da auditoria independente e o coordenador do Conselho Fiscal, Gilberto Valdir Brune, apresentou parecer favorável quanto às contas do exercício de 2019.

Cenário e investimentos

Andrade finalizou apresentando plano anual de atividades e orçamento para o exercício de 2020, cuja projeção de faturamento bruto está estimada em R$ 1,8 bilhão, muito disso motivado pela ampliação do segmento avícola e pelos investimentos em novos projetos do varejo.

Os investimentos para 2020 devem somar aproximadamente R$ 44,5 milhões, contemplando a ampliação da rede de supermercados, lojas Agrocenter e farmácias; ampliação da capacidade de abate de suínos; infraestrutura e tecnologia nos postos de recebimento de grãos; e reposição genética anual na suinocultura e avicultura.

Em regime de Assembleia Geral Extraordinária ainda foi discutida e aprovada reforma estatutária.

Agradecimento

Por fim, Bayer valorizou a transparência do processo assemblear, incentivando os associados a participarem das formações e cursos de qualificação ofertados pela Languiru. “Estamos atentos à profissionalização da Languiru e dos seus associados. As propriedades rurais também devem evoluir e devemos atentar à sucessão familiar. A Languiru está aqui para dar sustentação e segurança para novos investimentos no campo.”

Agradeceu também pelo trabalho do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal que encerrou sua gestão, pregando a união de esforços. “A Languiru é muito grande e precisamos dar andamento ao projeto e seguir evoluindo. A renovação dos Conselhos mescla experiência e jovens promissores, nos preparando para o futuro e para uma cooperativa muito complexa, com muitas atividades e negócios”, concluiu o presidente.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Languiru