A vacina contra a febre aftosa passa por um rigoroso sistema de controle que garante sua qualidade e eficácia antes de chegar nas mãos dos aplicadores. Todo esse processo é fiscalizado de perto por três órgãos que colaboram entre si: o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan) e ao operador logístico Armazéns Gerais Vinhedo (AGV Logística).

As vacinas são fabricadas em laboratórios e logo após levadas à Central de Selagem de Vacinas (CSV), que é instalada na sede da AGV em Vinhedo, São Paulo. Caroline Morano de Souza, co- responsável técnica da empresa, explica que todos os lotes das vacinas são testadas e passam por um processo de rigoroso de aprovação.

“Na área da colheita ela vai ser movimentada pra área de quarentena onde vai ficar aguardando o resultado positivo [emitido pelo Mapa]. Se passar, ela vai pra área de selagem. Depois, nossa equipe da AGV vai liberar esse estoque para o laboratório, para somente aí o laboratório poder comercializar”, explica.

 A Central de Selagem é a parte mais fundamental nesse processo, pois além de providenciar o selo, a armazenagem e entrega da vacina, é através dela que há o controle do desempenho do programa, correção de possíveis falhas e preparo de relatórios estatísticos que são fornecidos aos responsáveis pelo Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA/Mapa).
Isso é feito através da autentificação de cada frasco de vacina com um selo holográfico que permite que o produto seja rastreado, sendo possível saber a localização exata da utilização dessa vacina no Brasil, separados por estados e municípios.

As vacinas apenas estão disponíveis em épocas de campanha – nos meses de maio e novembro de cada ano – o que impede que seja vendida fora do período estipulado. Para que haja essa liberação ainda é necessário um ofício de aprovação concedido pelo Mapa.

Fonte: Agrolink- Leonardo Gottems