McDonald’s apresenta nova política de antibióticos
- 12 de dezembro de 2018
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A rede internacional de fast food McDonald’s revelou sua política para reduzir o uso geral de antibióticos em toda a cadeia global de carne bovina. A informação foi divulgada nesta semana pelo site Global Meat News.
O McDonald’s lança essas políticas como parte de seu plano para reduzir o uso de antibióticos. Em um comunicado, a empresa disse que segue diretrizes da OMS (Organização Mundial de Saúde). De acordo com a entidade, a resistência a antibióticos é hoje uma das maiores ameaças à saúde global, segurança alimentar e desenvolvimento.
O McDonald’s acrescentou que a redução do uso geral de antibióticos de importância medicinal na produção de carnes é “complexa e não pode ser realizado durante nas sombras”. Em colaboração com produtores e fornecedores de carne bovina, a rede de fast food adota uma abordagem estratégica visando substituir os antibióticos por soluções de longo prazo para prevenir doenças e proteger a saúde e o bem-estar animal, tratando os animais apenas quando necessário.
Keith Kenny, vice-presidente global de sustentabilidade da McDonald’s, disse que o “McDonald´s acredita que a resistência a antibióticos é um problema crítico de saúde pública e com suas ações busca acelerar o uso responsável de antibióticos, preservando a saúde e o bem-estar dos animais”.
Os mercados pilotos desta nova política são Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, Irlanda, Polônia, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos e Brasil. Até o final de 2020, a empresa estabelecerá metas para redução no uso de antibióticos medicinalmente importantes, com base nas conclusões dos mercados pilotos. Em 2022 o McDonald’s divulgará o resultado das metas de redução de antibióticos em seus 10 maiores mercados fornecedores de carne bovina.
O uso de antibióticos para promoção do crescimento não é permitido em animais produzidos na cadeia de fornecimento do McDonald’s. A empresa tem trabalhado nesta política nos últimos 18 meses, consultando as partes interessadas como veterinários, autoridades de saúde pública, produtores de carne bovina e fornecedores.
Equipe Suino.com
