Uma organização independente voltada aos interesses públicos nos Estados Unidos instigou a rede global de fast-food McDonald’s a estabelecer uma linha do tempo para a eliminação de antibióticos na carne bovina e suína utilizada em seus hambúrgueres. A atitude foi tomada diante de preocupações de que o uso excessivo de antibióticos cria uma ameaça vital de superbactérias resistentes à fármacos. A informação foi divulgada pelo Global Meat News.

A petição partiu da US PIRG Education Fund, que alertou o McDonald’s a esclarecer sua “vaga” estratégia com relação à remoção de carne de suas cadeias cuja produção utilizou antibióticos.

Em 2017, o McDonald’s afirmou que, em suas operações no Brasil, Canadá, Europa, Japão, Coreia do Sul e Estados Unidos, baniria carne de frango produzida com antibióticos considerados críticos para a saúde humana até 2018. Austrália e Rússia adotariam a medida um ano depois, ampliando para todos os restaurantes até 2027. Mas nenhuma linha de tempo foi definida com relação às carnes bovina ou suína.

Nos Estados Unidos, o McDonald’s é o maior comprador de carne bovina. E o grupo de defesa acredita que a gigante do fast-food, ao estabelecer regras claras, poderia forçar o não uso de antibióticos no sistema produtivo, assim como já fez com relação à carne de frango.

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Tradução livre equipe Suino.com