Aumentos foram pontuais e segundo lideranças, não recompõem os valores perdidos desde o início do ano

Na quinta-feira (23), quando os principais estados produtores de suínos negociam os animais no mercado independente, o mercado registrou aumento generalizado nas praças produtoras.

Em São Paulo, na semana passada a solicitação dos produtores era de R$ 8,00/kg vivo, o que não foi aceito em acordo com os frigoríficos. Entretanto, ao longo dos dias, foram feitos negócios com o animal valendo R$ 7,47/kg.

Segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), nesta quinta-feira (23), o preço foi firmado em R$ 7,73/kg vivo.

Pela segunda semana consecutiva, a bolsa da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg) manteve o preço estável em R$ 7,50/kg, segundo o consultor de mercado da entidade, Alvimar Jalles.

“O cenário das granjas não se alterou, os pesos e idades caem a cada semana.
A deliberação dos participantes da Bolsa foi de fazer um acordo que foi aceito pelos frigoríficos”, disse.

Em Santa Catarina, o preço subiu de R$ 7,15/kg para R$ 7,34/kg, segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi.

“O mercado deu uma reagida, fruto do que a gente via nas últimas semanas, e a bolsa de São Paulo firmou as negociações e ainda reagiu, o que ajuda a dar suporte. O que preocupa é que as agroindústrias baixaram o preço para a integração, quando nesta época do ano os preços deveriam aumentar”, conta.

No estado do Paraná, Considerando a média semanal (entre os dias 16/09/2021 a 22/09/2021), o indicador do Preço do Kg vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve alta de 5,81%, fechando a semana em R$ 7,11.

Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 7,20.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com