O conselho regulador da Arábia Saudita expressou preocupação com relação a produtos de frango e seu abate nos frigoríficos brasileiros. Ele destaca ainda a necessidade de investimentos e melhorias nas plantas brasileiras. A informação foi divulgada pelo site Global Meat News.

Eumar Novacki, secretário executivo do Ministério da Agricultura do Brasil (Mapa) e Suan Al-Irhayim, diretor da Golfo Standards Organization (GSO), reuniram-se para discutir mudanças e regulamentos sobre o abate de frangos, que envolvem aspectos técnicos e religiosos.

Uma emenda aos requisitos gerais para o abate de animais e aves, em consonância com a Lei Islâmica, foi discutida e, de acordo com Al-Irhayim, espera-se que seja implementada até o fim de junho de 2018. A mudança permitirá o cumprimento dos requisitos para a certificação Halal.

O Mapa colaborou com o desenvolvimento de projetos e estudos, junto com universidades, sobre o tema, como medida para apoiar as certificadoras quanto aos requisitos religiosos necessários para a exportação.

Para alinhar os procedimentos adotados no abate, foi estabelecido um canal direto de discussão entre o GSO, o Mapa e a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), entidade que representa a indústria de carne no Brasil. Novacki destacou a disposição do Brasil em cooperar em questões técnicas e tecnológicas para fornecer os produtos desejados pelo mercado saudita.

A Arábia Saudita é um dos principais destinos das exportações brasileiras de frango, com 591 mil toneladas enviadas em 2017 – no valor de mais de US$ 1 bilhão.

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Tradução equipe Suino.com