Chicago se valoriza antes do relatório do USDA

A sexta-feira (09) começa com os preços futuros do milho altistas na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,71% e 0,84% por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 100,55 com ganho de 0,71%, o julho/21 valia R$ 96,05 com alta de 0,80%, o setembro/21 era negociado por R$ 90,45 com valorização de 0,84% e o novembro/21 tinha valor de R$ 90,99 com elevação de 0,78%.

Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado do milho segue firme sem muita oferta disponível no Brasil, com o “dono da bola” ainda sendo o produtor de milho.

“Por isso o mercado está muito pressionado e com muita especulação em números”, aponta.

Brandalizze comenta ainda que, nos atuais patamares próximos aos R$ 100,00, o setor de ovos e suínos está de “cabelos em pé” e é preciso seguir acompanhando o que vai acontecer no mercado no restante do ano.

“O mercado está muito forte neste primeiro semestre, mas ninguém garante o que vai ser no segundo. Tem gente chutando que o milho pode chegar à R$ 130,00 e aí quem vai comer milho? Só os milionários, porque ovo, frango e suíno não vai poder comer”, afirma o analista.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou as atividades do último dia da semana subindo para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 2,00 e 3,00 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 5,81 com elevação de 2,00 pontos, o julho/21 valia US$ 5,64 com ganho de 2,50 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,13 com valorização de 3,00 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 4,97 com alta de 3,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Barchart, o mercado aguarda a divulgação dos novos relatórios do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) com a estimativa média para os estoques finais de milho de 1,378 bilhões de bushels. “Isso seria 124 milhões de bushels abaixo da previsão de março. O carryout global de milho é estimado em 284,4 milhões de toneladas antes do relatório”.

Fonte: Notícias Agrícolas