“No mês de abril a Argentina exportou 1,9 MT de milho”

A Argentina acabou exportando um volume maior de milho do que o Brasil, motivada principalmente pelos preços mais competitivos naquele país, segundo informações da T&F Consultoria Agroeconômica. Nesse sentido, os valores argentinos superam em aproximadamente 4dólares/tonelada os preços do Brasil em Paranaguá e 10 dólares/tonelada os preços do milho em Santos e do milho norte-americano no Golfo do México.
“No mês de abril a Argentina exportou 1,9 MT de milho e as informações preliminares informam que deverá exportar 2,2 milhões de tons em maio. Como medida de comparação, o Brasil exportou apenas 433,42 mil toneladas de milho em abril e 979,26 mil toneladas em maio (número ainda não consolidado)”, indica a consultoria.

Ainda em relação ao milho internacional, os agricultores norte-americanos já plantaram 93% da área prevista para a safra 2020/2021, contra 64% da semana passada e 89% da mesma semana do ano passado, estando, de acordo com a consultoria, bem adiantados. “Do total plantado, 78% das sementes já emergiram”, completa.

“Sobre a condição das lavouras, 13% estão em condição excelente, contra 12% da semana anterior e 61% estão em condição boa, contra 58% da semana anterior. Cerca de 22% estão em condição média, contra 25% da semana anterior, 3% em condição ruim, contra 4% da semana anterior e 1% em condição muito ruim, mesmo percentual da semana anterior”, informa.

Na B3, os fechamentos indicam que a tendência de alta existe, mas ainda não está consolidada, diante do vai-e-vem dos fechamentos das últimas sessões. “A curto prazo existe o início da colheita da Safrinha, que poderá fazer os preços caírem um pouco, embora a longo prazo, a seca que afeta a maioria dos estados produtores, alguns com 20% de perdas (Minas Gerais, São Paulo e Paraná), outros entre 10% a 20% (Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Piauí) e Mato Grosso, o maior produtor brasileiro de milho, com 6% poderá fazer os preços subirem”, conclui.

Fonte: Agrolink