Chicago começa dia em baixa com chuva argentina pesando mais do que compras chinesas

A sexta-feira (19) começa com os preços futuros do milho estendendo o viés baixista na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,12% e 0,84% por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 92,52 com desvalorização de 0,84%, o julho/21 valia R$ 88,30 com perda de 0,63%, o setembro/21 era negociado por R$ 83,25 com baixa de 0,69% e o novembro/21 tinha valor de R$ 84,20 com queda de 0,12%.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também iniciou o último dia da semana recuando para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 0,50 e 1,75 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 5,45 com queda de 0,75 pontos, o julho/21 valia US$ 5,29 com perda de 0,75 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 4,84 com desvalorização de 1,75 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 4,67 com baixa de 0,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os futuros do milho até subiram no comércio da madrugada, depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou vendas de suprimentos dos EUA para a China pelo segundo dia.

A China comprou 696.000 toneladas de milho dos EUA para entrega no ano comercial que termina em 31 de agosto, o USDA disse em um relatório ontem. Na quarta-feira, a agência divulgou vendas de 1,22 milhão de toneladas de milho para o país asiático.

Ainda assim, os ganhos de preço foram limitados devido ao clima favorável na Argentina. Vários estados do país sul-americano receberam recentemente as tão necessárias chuvas, e mais a caminho, contrapõe o analista Tony Dreibus.

Fonte: Notícias Agrícolas