Chicago sobe forte apoiada na estiagem

A terça-feira (04) começa com os preços futuros do milho flutuando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,27% negativo e 0,35% positivo por volta das 09h14 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 104,60 com queda de 0,27%, o julho/21 valia R$ 105,49 com alta de 0,16%, o setembro/21 era negociado por R$ 104,00 com elevação de 0,34% e o novembro/21 tinha valor de R$ 104,77 com ganho de 0,35%.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) abriu o dia subindo para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 6,25 e 14,50 pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 7,46 com valorização de 14,50 pontos, o julho/21 valia US$ 6,90 com ganho de 10,75 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,98 com elevação de 6,75 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,69 com alta de 6,25 pontos.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, o milho subiu no comércio da madrugada com o clima adverso global.

A safrinha de milho do Brasil provavelmente continuará sofrendo perdas em meio ao clima extremamente seco, de acordo com o boletim meteorológico. “As chuvas serão limitadas às áreas do extremo sul do país sul-americano nas próximas duas semanas, com mais da metade da safra sob estresse e as perdas de produção aumentando”, disse o Commodity Weather Group em um relatório.

Donald Keeney, meteorologista agrícola da Maxar, disse em uma nota a clientes que o tempo seco persistente no Brasil “manterá uma seca e estresse significativos” na safra de milho.

Enquanto isso, nos Estados Unidos, algumas partes das planícies do norte, onde milho é cultivado, estão passando por uma seca significativa. “Pouca ou nenhuma chuva caiu em grande parte de Dakota do Norte, Minnesota e Dakota do Sul nas últimas duas semanas”, de acordo com o Serviço Meteorológico Nacional.

Fonte: Notícias Agrícolas