Chicago permanece em baixa com vendas técnicas

Os preços futuros do milho seguem operando em campo mista na Bolsa Brasileira (B3) nesta quarta-feira (10). As principais cotações registravam movimentações entre 0,82% negativo e 0,23% positivo por volta das 11h42 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à R$ 90,76 com ganho de 0,23%, o maio/21 valia R$ 93,47 com perda de 0,77%, o julho/21 era negociado por R$ 88,47 com baixa de 0,82% e o setembro/21 tinha valor de R$ 85,25 com queda de 0,29%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, o pregão na B3 segue operando com leves recuos no mercado futuro após realização dos lucros e ligeira valorização no físico.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) permanece baixista para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 6,00 e 8,00 pontos por volta das 11h35 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,54 com desvalorização de 8,00 pontos, o maio/21 valia US$ 5,38 com baixa de 7,75 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,26 com perda de 8,00 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,96 com queda de 6,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, um segundo dia de vendas técnicas pesou os futuros do milho para baixo esta manhã, apesar do fato de o USDA ter mantido as estimativas de oferta doméstica em baixas de sete anos no relatório WASDE de ontem. As perdas foram limitadas por revisões em alta da demanda global de milho.

“O que é um pouco mais preocupante no relatório de ontem foi a falta de ajustes nas estimativas de produção de milho sul-americanas. Não é segredo que o progresso do plantio para a safra de safrinha do Brasil está terrivelmente atrasado devido aos atrasos na colheita da soja. O que é mais aparente para os mercados agora é o fato de que a maior parte da safra da safrinha será plantada fora da janela de rendimento ideal. Além disso, a safra de milho da Argentina passou por uma quantidade significativa de estresse térmico nas últimas semanas devido à mudança repentina do clima para temperaturas quentes e secas”, aponta a analista Jacqueline Holland.

Fonte: Notícias Agrícolas com adaptações Suino.com