Chicago ganha força e passa a subir em meio a troca de contratos

A Bolsa Brasileira (B3) segue subindo para os preços futuros do milho nesta sexta-feira (30). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,77% e 0,92% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à R$ 102,18 com elevação de 0,77%, o julho/21 valia R$ 103,50 com alta de 0,88%, o setembro/21 era negociado por R$ 100,52 com valorização de 0,92% e o novembro/21 tinha valor de R$ 101,40 com ganho de 0,85%.

De acordo com análise da Agrifatto Consultoria, o mercado na B3 deixa de registrar movimento de correção e ajuste e voltou a refletir a queda de braço entre compradores e vendedores que sustenta o preço do cereal acima de R$ 98,00 a saca negociado na referência de Campinas/SP.

Mercado Externo

Já a Bolsa de Chicago (CBOT) reverteu suas movimentações e passou a subir para os preços internacionais do milho futuro nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 3,00 e 12,25 pontos por volta das 11h41 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 7,12 com alta de 10,75 pontos, o julho/21 valia US$ 6,60 com valorização de 12,25 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,76 com elevação de 5,75 pontos e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,49 com ganho de 3,00 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, com o fechamento de abril, os futuros do milho devem encerrar o mês com alta de 15%, o maior ganho mensal para o contrato em mais de dois anos. Como o contrato de maio de 2021 expira, os traders estão esperando que as entregas no primeiro dia de notificação sejam mínimas, em um cenário de estreitamento da oferta global e forte demanda por caixa.

À medida que o contrato de julho de 2021 se torna o contrato mais ativo negociado na Bolsa de Comércio de Chicago, Naomi Blohm da Total Farm Marketing aponta que, com o estreitamento dos suprimentos de milho de safra antiga, há alguns fatores-chave a serem observados com a safra de 2021.

Blohm espera que os relatórios semanais do Progresso da Safra e do Monitor de Secas tenham uma influência constante sobre os preços ao longo da estação de cultivo, especialmente se a seca continuar afetando o Ocidente. Os ritmos de carregamento de exportação também serão um fator significativo. “O comércio vai querer continuar a ver os fortes números de inspeções de exportação semanais. Vê-los significa que o USDA provavelmente não reduzirá a demanda de milho para exportação nos próximos relatórios”, explica.

Fonte: Notícias Agrícolas