A segunda-feira (14) chega ao término com os preços do milho registrando altos e baixos no mercado físico brasileiro. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram percebidas valorizações em Campinas/SP (2,70% e preço de R$ 76,00), Itapetininga/SP (4,29% e preço de R$ 73,00) e Oeste da Bahia (15,69% e preço de R$ 73,46).

Já as desvalorizações apareceram nas praças de Panambi/RS (1,28% e preço de R$ 74,04), Não-Me-Toque/RS (1,39% e preço de R$ 71,00), Campo Novo do Parecis/MT (1,59% e preço de R$ 62,00), Castro/PR (2,78% e preço de R$ 70,00), Ponta Grossa/PR (4,11% e preço de R$ 70,00) e Amambaí/MS (4,62% e preço de R$ 62,00)

Confira como ficaram todas as cotações nesta segunda-feira

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “o mercado físico do milho seguiu pressionado nos últimos dias com o recuo do dólar. Por outro lado, o fluxo de negócios diminuiu com o produtor mais calmo e as grandes indústrias consumidoras ausentes”.

Ainda nesta segunda-feira, o Cepea divulgou sua nota semanal apontando que a comercialização de milho está bastante lenta, com agentes negociando apenas pequenas quantidades, conforme indicam pesquisadores do Cepea.

“No geral, compradores postergam as aquisições para o próximo ano, enquanto vendedores seguem atentos ao desenvolvimento das lavouras e ao clima. Apesar de as chuvas terem retornado na maior parte das regiões, produtores estimam possíveis quedas na produtividade. Por enquanto, dados oficiais ainda apontam produção recorde na temporada 2020/21, superando 102 milhões de toneladas, mesmo com a redução na primeira safra”, diz a publicação.

Enquanto isso, a SAFRAS & Mercado divulgou levantamento apontando que o plantio do milho verão no Brasil atingiu 98,8% da área estimada de 3,953 milhões de hectares até a última sexta-feira (11).
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Fonte: Notícias Agrícolas