Com a colheita da segunda safra de milho na reta final, o momento é de computar os dados e analisar as lições que ficaram. A colheita está confirmando o que já se previa: médias abaixo do esperado devido ao clima que influenciou de forma negativa desde a implantação das lavouras. Primeiro houve atraso no plantio por conta da falta de chuva e ciclo prolongado da soja. Durante o desenvolvimento, as lavouras também sofreram com falta de água e ,em alguns casos, fortes ventos deitaram as plantas. Contudo, mesmo com as várias situações adversas, há casos em que cooperados alcançaram boas produtividades, assim como outros que viram a produção despencar.

A família Antunes, de Boa Esperança (Centro-Oeste do Paraná), retrata bem o cenário do milho nesta safra. O cereal predomina as áreas de agricultura na região e os cooperados não abrem mão de tecnologia e manejo adequado para alcançar boas médias de produtividade. “Sempre fazemos um bom investimento e alcançamos boa produção. Esse ano, devido ao clima, as médias ficaram abaixo do esperado. Contudo, se não tivéssemos utilizado boa tecnologia, a produtividade poderia ter sido ainda menor”, comenta Adilson José Antunes.
No Paraná, segundo informações do Deral – Departamento de Economia Rural do Estado – da safra que ainda está no campo, 16% das plantações estão em boa situação, 52% em condições médias e 32% em situação ruim. Conforme os números, 60% da área foi colhida e os trabalhos estão atrasados ante igual período do ano passado, quando 81% da colheita havia sido concluída.
Fonte: COAMO