Cereal fechou em alta novamente

De acordo com a TF Agroeconômica, existe uma demanda forte de milho no Brasil, já que as exportações de frango cresceram 40% e as do próprio milho continuam elevadas, o que leva a crer que os preços permanecerão firmes. “O dólar, que tinha recuado 2% na semana, subiu líquidos 2% nas duas primeiras semanas do ano e promete continuar firme por ruídos políticos (que apenas começaram), falta de continuação das reformas e problemas fiscais. Todos os produtos concorrentes do milho (farelo de soja, farelo de milho e o próprio trigo) continuam com preços muito elevados e também com viés de alta para o primeiro semestre de 2021”, comenta a TF.

“O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou em alta novamente, retomando a ascensão que lhe está implícita. Com isto, a cotação de março subiu R$ 0,51 no dia para R$ 81,41; a de maio avançou R$ 0,43 para R$ 81,79 e a de julho avançou R$ 0,04 para R$ 75,03 (veja restante das cotações acima). A entrada da safra de verão nos estados do Sul deu um certo alívio momentâneo aos compradores, mas não tirou a tendência de alta de que vimos falando há quase um mês”, completa.

Os fundamentos continuam altistas no Brasil, com as cotações já superando a alta anterior de novembro, com a falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas no ano) e forte demanda nos mercados internos e externos. “Além disso, o Brasil plantou uma área menor e ainda há cinco meses e meio até chegar a Safrinha brasileira”, indica.

“Os futuros do milho subiram mais de 3% com a notícia de que a China havia comprado uma grande quantidade de milho dos EUA antes de cair em meio a uma onda de realização de lucros. No fechamento, o contrato de março estava mudando de mãos a $ 5,394/bu, acima do fechamento desta quinta-feira de $ 5,34/bu, com o contrato de maio sendo negociado a $ 5,406/bu, acima do fechamento de quinta-feira de $ 5,352/bu”, conclui.

Fonte: Agrolink