Apesar de preços positivos nos portos e ganhos na B3, Vlamir Brandalizze pontua que não há pressão de vendas

A terça-feira (22) chega ao fim com os preços do milho registrando estabilidade nas cotações no mercado físico brasileiro, com exceção de Cascavel/PR, que teve valorização de 0,78% e preço de R$ 65,00.

De acordo com o reporte diário da Radar Investimentos, “há praticamente um vazio no mercado físico do milho em São Paulo. Isto dificulta os indicadores encontrarem uma referência justa. De maneira esporádica, para suprir alguma necessidade urgente saem alguns negócios acima da referência”.

B3

Os preços futuros do milho contabilizaram leves altas durante boa parte da terça-feira (22) na Bolsa Brasileira (B3). Por volta das 16h21 (horário de Brasília), as movimentações variavam entre alta de 0,91% a queda de 1,74%.

O vencimento janeiro/21 era cotado à R$ 79,35 com ganho de 1,74%, o março/21 valia R$ 79,40 com elevação de 1,38%, o maio/21 era negociado por R$ 75,07 com alta de 1,17% e o julho/21 tinha valor de R$ 68,01 com aumento de 0,91%.

Segundo o consultor da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, a forte demanda pelo milho dos Estados Unidos, principalmente agora disputado pela China e pelo México, dá fôlego aos indicativos dos portos brasileiros. Apesar disso, não há pressão de vendas, já que indústrias de ração, setor de transportes e armazenamento já entraram ou vão iniciar período de férias coletivas.

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro contabilizaram ganhos durante toda a tarde destaterça-feira (22) na Bolsa de Chicago (CBOT). Brandalizze explica que em Chicago, o mercado ‘furou’ a bolha dos US$ 4,40 e tem fôlego positivo, puxado pela forte demanda pelo milho norte-americano.

Por volta das 17h04 (horário de Brasília), o vencimento março/21 era cotado à US$ 4,43 com valorização de 3,50 pontos, o maio/21 valeu US$ 4,44 com elevação de 2,50 pontos, o julho/21 foi negociado por US$ 4,44 com alta de 2,00 pontos e o setembro/21 teve valor de US$ 4,26 com ganho de 1,25 pontos.

Fonte: Notícias Agrícolas