Preocupações com a safrinha brasileira e o frio nos EUA seguram os preços

A Bolsa de Chicago (CBOT) começou o dia com flutuações altistas para os preços internacionais do milho futuro nesta quarta-feira (21), mas passou a sofrer influência negativa após a China divulgar que pretende reduzir o volume de milho importado. As principais cotações registravam movimentações entre 0,25 pontos negativos e 2,25 pontos positivos por volta das 09h44 (horário de Brasília).

O vencimento maio/21 era cotado à US$ 6,08 com valorização de 2,25 pontos, o julho/21 valia US$ 5,92 com elevação de 0,50 pontos, o setembro/21 era negociado por US$ 5,47 com estabilidade e o dezembro/21 tinha valor de US$ 5,28 com perda de 0,25 ponto.

Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos aumentaram no comércio da noite para o dia em meio ao frio no meio-oeste e nas planícies dos Estados Unidos, o que pode reduzir a produção.

“O milho e a soja receberam alertas de congelamento em grande parte do sul do cinturão do milho”, aponta o analista Tony Dreibus.

O milho foi 8% plantado, em linha com a média de cinco anos, e 2% da safra emergiu do solo, informou o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu último relatório de progresso de plantio.

“O tempo frio não apenas ameaça o trigo e o milho que emergem do solo, mas também pode retardar a germinação”, diz Dreibus.

Por outro lado, o site internacional Farm Futures relata que, o ministério da agricultura da China publicou um memorando durante a noite pedindo volumes menores de milho e farelo de soja para serem usados ​​em rações de suínos e aves em meio à alta nos preços dos grãos.

“O memorando aparentemente teve pouco efeito no complexo do milho nesta manhã, embora provavelmente tenha limitado os ganhos do pregão da noite, depois que as classificações da safra de milho brasileira caíram recentemente em um período excepcionalmente seco”, destaca a analista Jacqueline Holland.

Fonte: Notícias Agrícolas