A quarta-feira (10) começa com os preços futuros do milho operando em campo misto na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações entre 0,34% negativo e 0,71% positivo por volta das 09h07 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à R$ 86,69 com baixa de 0,18%, o maio/21 valia R$ 84,71 com queda de 0,34%, o julho/21 foi negociado por R$ 78,60 com ganho de 0,36% e setembro/21 tinha valor de R$ 76,48 com alta de 0,71%.

Mercado Externo
A Bolsa de Chicago (CBOT) iniciou as atividades de terça-feira estendendo os recuos para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam movimentações negativas entre 5,25 e 7,25pontos por volta das 09h02 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,49 com desvalorização de 7,25 pontos, o maio/21 valia US$ 5,47 com perda de 7,00 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,33 com baixa de 6,25 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,77 com queda de 5,25 pontos.

Os contratos futuros do milho de Chicago seguem caindo na quarta-feira, depois que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) fixou suas estimativas de estoque de final de temporada acima das expectativas do mercado.

“O relatório do USDA foi de baixa para os preços do milho. O mercado esperava uma redução maior nos estoques de milho”, disse um trader de grãos de Cingapura à Reuters.

A agência projetou os estoques finais de milho dos EUA para o ano comercial de 2020/21 em 1,502 bilhão de bushels. “O USDA reduziu minimamente sua perspectiva de estoques nos EUA no final da temporada e aumentou sua previsão de exportação em menos do que muitos traders haviam previsto, após vendas recordes para a China”, aponta Naveen Thukral da Reuters Cingapura.

Analistas ouvidos pela Reuters esperavam estoques finais de milho de 1,392 bilhão e estoques finais de soja de 123 milhões.

Fonte: Notícias Agrícolas