Dólar, petróleo e produtividade pressionam cotações em Chicago

Os preços futuros do milho seguem flutuando pouco e operando próximos da estabilidade na Bolsa Brasileira (B3) nesta quinta-feira (19).

Por volta das 11h49 (horário de Brasília), o vencimento setembro/21 era cotado à R$ 97,82 com queda de 0,13%, o novembro/21 valia R$ 98,33 com ganho de 0,03%, o janeiro/22 era negociado por R$ 99,52 com elevação de 0,27% e o março/22 tinha valor de R$ 99,40 com alta de 0,24%.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, os futuros do cereal na B3 estão sofrendo influência de um movimento de realização de lucros somado à elevação de importações do cereal previstas.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) segue operando negativa para os preços internacionais do milho futuro nesta quinta-feira por volta das 11h35 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/21 era cotado à US$ 5,57 com queda de 4,25 pontos, o dezembro/21 valia US$ 5,57 com baixa de 7,50 pontos, o março/22 era negociado por US$ 5,65 com perda de 7,25 pontos e o maio/22 tinha valor de US$ 5,69 com desvalorização de 7,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, a recuperação do dólar, a queda dos preços da energia e as perspectivas de rendimento mais fortes do que o esperado no segundo maior produtor, Illinois, fizeram com que os contratos futuros de milho caíssem.

“A excursão da safra Pro Farmer em andamento encontrou rendimentos em Illinois projetados em 196,30 bushels por acre (bpa) (aproximadamente 205,3 sacas por hectare), subindo acima da estimativa do ano passado de 189,40 bpa (aproximadamente 198,1 sacas) para o estado e significativamente acima da média de três anos da excursão de 184,40 bpa (aproximadamente 192,8 sacas). As safras de milho no oeste de Iowa também mostraram a promessa de maiores rendimentos no circuito turístico de ontem”, relata a analista Jacqueline Holland.

Fonte: Notícias Agrícolas