Preços da energia e avanço da colheita seguem pressionando Chicago

A Bolsa Brasileira (B3) permanece operando com leves recuos para os preços futuros do milho nesta segunda-feira (20), com as principais cotações se mantendo entre R$ 89,00 e R$ 94,00 por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/21 era cotado à R$ 92,76 com perda de 0,47%, o janeiro/22 valia R$ 94,11 com queda de 0,52%, o março/22 era negociado por R$ 93,95 com baixa de 0,43% e o maio/22 tinha valor de R$ 89,53 com estabilidade.

De acordo com a consultoria AgRural, o plantio da safra 2021/22 de milho verão chegou a 22% da área estimada para o Centro-Sul até a última quinta-feira (16), contra 16% na semana anterior e 23% um ano atrás.

“As chuvas registradas nos três estados do Sul, onde se concentram os trabalhos neste momento, favorecem a germinação e desenvolvimento inicial das lavouras e não chegam a prejudicar significativamente o ritmo da semeadura”, explica a AgRural.

Mercado Externo

O primeiro dia da semana também segue negativo para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT), já que as principais cotações se mantinham recuando por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,19 com desvalorização de 7,50 pontos, o março/22 valia US$ 5,27 com baixa de 6,50 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,32 com perda de 6,25 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,30 com queda de 5,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, a queda dos preços da energia devido à turbulência nos mercados de ações globais empurrou os preços futuros do milho em Chicago para baixo esta manhã.

“O avanço das taxas de colheita provavelmente continuará a pesar os preços mais baixos, já que o aumento dos estoques nos EUA alivia algumas pressões de oferta. A demanda de exportação, ou a falta dela, continua sendo o principal fator de demanda que movimenta os mercados de milho esta semana”, acrescenta a analista Jacqueline Holland.

Fonte: Notícias Agrícolas