No relatório divulgado no dia 30/4 o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) não fez alterações frente ao relatório anterior quanto à área semeada (4,49 milhões de hectares), produção (25,90 milhões de toneladas) e produtividade (96,3 sacas/ha) do milho de segunda safra 2017/2018 no estado.

Com o acúmulo satisfatório de chuvas em Mato Grosso nas últimas semanas, a umidade do solo, até então, está favorável para o bom desenvolvimento das lavouras nesta temporada.

Todavia, a atenção se volta às áreas semeadas fora da janela de plantio, tendo em vista a baixa precipitação esperada para maio.

A recente valorização no preço do cereal é consequência da alta do dólar frente a moeda brasileira, da menor produção nesta temporada e das incertezas com relação a produção na segunda safra, especialmente no Paraná, onde diferentemente de Mato Grosso, a falta de chuvas poderá prejudicar as produtividades médias das lavouras de segunda safra.

Sendo assim, para o curto prazo, o clima seguirá ditando o rumo dos preços no mercado interno. A previsão é de um mercado travado e cotações mais firmes em maio.

A expectativa é de que a pressão de baixa ganhe força a partir de junho, com a colheita da segunda safra avançando no país.

Fonte: Scot Consultoria