Nos mercados internacionais, a demanda mais fraca e os estoques em alta levaram as ofertas no Golfo para o embarque até abril a recuar com a última metade de janeiro oferecida a 110 c/bu sobre os futuros de março, abaixo de 14 c/bu. “No entanto, os valores de barcaça permaneceram relativamente consistentes em comparação, com janeiro avaliado com ofertas e ofertas para janeiro subindo 2 c/bu, e com a avaliação feita em 72 c/bu sobre os futuros de março”, comenta.

“As ofertas no Brasil para a nova safra subiram ligeiramente em meio a um R$ marginalmente mais forte, com agosto ofertado a 78 c/bu  sobre os futuros de setembro, subindo 3 c/bu no dia, mas a atividade comercial permaneceu lenta. “E com fontes de mercado relatando que a atividade no Up River da Argentina só estava afetando dezembro – quando a demanda é tipicamente limitada – as ofertas e contra-ofertas para embarque de março estavam estáveis em 110 c/bu e 120 c/bu, respectivamente, sobre os futuros de maio”, completa.

O mercado de milho da Ucrânia não mostrou sinais de mudanças nesta terça-feira, com ofertas estáveis em torno de US$ 229-US$ 231/t FOB HPP para carregamento de dezembro a janeiro. “Do lado do comprador, o mercado ficou em grande parte em silêncio, com fontes reclamando que a melhor oferta que eles vêem para janeiro é pelo menos US $ 3/t menor do que o nível de oferta. Dados do Ministério da Agricultura mostraram que a colheita de milho da Ucrânia está encerrada, com um total de 29,8 milhões de t colhidas de 5,3 milhões de há”, indica.

“Isso significa que cerca de 200.000 ha da safra de milho foi perdido para o tempo quente e seco durante o verão. As exportações sul-africanas de milho devem atingir um volume recorde de 2,8 milhões de toneladas em meio a uma forte colheita e crescente demanda tanto dos vizinhos regionais quanto de compradores internacionais mais amplos.  E no Brasil, as exportações de milho devem ultrapassar os 4 milhões de mt em dezembro, com 2,26 milhões de t exportados em dezembro até agora”, conclui.

Fonte: Agrolink