A Minerva Foods, líder na América do Sul na exportação de carne bovina in natura e seus derivados, anuncia os resultados referentes ao segundo trimestre de 2018 (2T18). Neste período, a receita bruta da companhia atingiu R$ 3,9 bilhões, sendo que 43% deste total (R$ 1,7 bilhão) foi gerado pela Divisão Indústria Brasil, 40% (R$ 1,6 bilhão) pela Divisão Indústria Internacional (que agrega as operações fora do Brasil) e 17% (R$ 660 milhões) pela Divisão Trading.

No acumulado dos últimos 12 meses (LTM2T18), a receita bruta bateu recorde e atingiu R$ 15,6 bilhões, montante 49% superior à receita bruta apurada no mesmo período do ano anterior. Em um trimestre marcado pela alta do dólar em relação ao real e ao peso argentino, que tornou mais atrativa a atividade de exportação, principalmente no Brasil e na Argentina, as exportações da Minerva corresponderam a 64% da receita bruta e, com isso, a empresa ampliou de 22% para 25% a sua participação nas exportações de carne bovina da América do Sul, o que representa cerca de 8% dos embarques mundiais de carne bovina, consolidando a sua posição de maior exportadora de carne bovina da região.

A Minerva Foods comercializa seus produtos para mais de 100 países e que também atua no segmento de processados, com 26 unidades de abate de bovinos no Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Colômbia. A receita líquida da companhia atingiu R$ 3,7 bilhões no 2T18 e, no LTM2T18, atingiu R$ 14,7 bilhões, montante 49% superior ao registrado em igual período do ano anterior.

Fatores

Consideradas as receitas pró-forma das unidades adquiridas no Uruguai, Paraguai e Argentina em 2017, a receita líquida do LTM2T18 atingiu R$ 14,9 bilhões, montante 52% superior à receita do mesmo período do ano passado e acima do guidance compartilhado pela companhia com o mercado em 6 de junho de 2017, no intervalo de R$ 13,0 bilhões a R$ 14,4 bilhões.

Para a Minerva, um dos fatores que colaboraram para este desempenho acima do estimado foi a taxa de câmbio média mais depreciada, tanto no Brasil quanto na Argentina (respectivamente, R$ 3,32/US$ e ARS 19,5/US$, comparativamente à taxa de câmbio estimada pela empresa em R$3,20/US$ e ARS18/US$). Com isso, em um novo cenário cambial, assumindo para o segundo semestre um dólar médio estimado em relação ao real e ao peso argentino equivalente a BRL 3,70 e ARS 27,00, respectivamente, a Minerva atualizou o seu guidance de receita líquida para o ano de 2018 para o intervalo de R$ 15,0 bilhões a R$ 16,0 bilhões.

Outros destaques da Minerva no 2T18 são o fluxo de caixa livre das atividades operacionais, que atingiu R$ 395,8 milhões e o fluxo de caixa livre ao acionista que foi de R$ 244,2 milhões; a utilização de capacidade consolidada das operações manteve-se estável em 75%; o ciclo de conversão de caixa atingiu 29,3 dias e a variação de capital de giro foi positiva em R$ 201,8 milhões.

Também no 2T18, o EBITDA ajustado atingiu R$353,4 milhões (27% acima do mesmo período do ano anterior); a margem EBITDA atingiu 9,5% no trimestre; no LTM2T18, o EBITDA ajustado totalizou R$ 1,4 bilhão (40% superior ao EBITDA ajustado apurado no mesmo período de 2017); e a margem EBITDA foi de 9,1% no LTM2T18. A posição de caixa em ao final do 2T18 era de R$ 4,2 bilhões e, a dívida liquida, de R$ 6,7 bilhões. A alavancagem financeira, medida pelo múltiplo da dívida líquida/EBITDA ajustado dos últimos 12 meses findos em junho, ficou em 5,0 vezes, impactada pela apreciação do dólar no período, de cerca de R$ 0,54.

Crescimento 

O presidente da Minerva, Fernando Galletti de Queiroz, explica que o desempenho positivo no trimestre confirma a importância da estratégia de crescimento da empresa, focada no longo prazo e estruturada na diversificação geográfica na América do Sul. Neste contexto, ele ressalta que o início da maturação dos investimentos realizados ano passado para a aquisição das plantas no Paraguai, Uruguai e Argentina apresentou sincronismo com as oportunidades de mercado e que, aliada à excelência em gestão de risco da companhia, complementou de forma eficiente a aplicação dos recursos, tornando os ativos mais produtivos, permitindo um melhor aproveitamento das oportunidades geradas pela diversificação entre as geografias onde a Minerva possui unidades.

“Continuaremos a perseguir as melhores práticas operacionais e comerciais por meio da utilização dos programas de eficiência em todas as nossas unidades. Com isso, esperamos resultados ainda melhores e menos voláteis”, afirma Queiroz. Ele completa: “O resultado do 2T18 demonstra a importância das operações internacionais e a assertividade da estratégia da companhia na diversificação geográfica”.

Outro destaque do 2T18 apontado por Queiroz é o controle do capital de giro das operações. Ele informa que, mais uma vez, que a empresa extraiu valor das operações ao gerar R$ 244 milhões de fluxo de caixa livre ao acionista e que esta geração, combinada ao EBITDA ajustado dos últimos 12 meses em R$ 1,4 bilhão, assegurou que o nível de alavancagem da companhia tivesse impacto limitado ao efeito cambial sobre a dívida líquida. “E, aliado a este propósito, a Minerva realizou recentemente o cancelamento de aproximadamente US$ 53 milhões de notes com vencimento em 2026 e 2028, recomprados a preço de mercado durante o trimestre e que estavam sendo negociados significativamente abaixo do valor de face, em um movimento que ajudará a reduzir as futuras despesas financeiras da empresa”, conta o executivo.

Para os próximos trimestres, Queiroz cita a desalavancagem como o principal objetivo da Minerva e que, neste momento, essa é a principal alavanca de geração e valor para os acionistas. Para tanto, o executivo ressalta que, operacionalmente, a empresa continua focada na integração cada vez maior das operações na Argentina, Uruguai e Paraguai, adquiridas ano passado, com extração de valor e bons resultados para auxiliar no processo de desalavancagem da companhia.

Fonte: Assessoria de Imprensa