As crescentes evidências científicas mostram os benefícios do leite cru para a saúde. Mas, infelizmente, também há desvantagens, uma vez que o leite não pasteurizado pode abrigar bactérias perigosas como E. coli, Listeria e Salmonella. Uma empresa baseada no estado norte-americano da Califórnia, a Tamarack Biotics, pode ter resolvido o problema graças a uma forma única de processar o leite, retendo as proteínas e outros compostos destruídos pela pasteurização. A informação é do Modern Farmer.

Bob Comstock, fundador e CEO da empresa, chama o leite cru de um “biofluido incrível” que contém propriedades que ajudaram a prevenir a asma, eczema, alergias e infecções respiratórias em crianças; estimula o sistema imunológico em idosos; e ajuda na síntese muscular e na recuperação após o exercício. No entanto, o processo de pasteurização (cujo método mais comum aquece o leite até 72ºC por 15 segundos para matar bactérias) não mudou muito, já que foi descoberto pelo microbiologista francês Louis Pasteur em 1862.

O novo método, ainda pendente de patente, envolve um processo em duas etapas utilizando luz ultravioleta capaz de matar patógenos em até 4ºC. A secagem lenta do leite até torná-lo pó também ajuda a garantir que as proteínas não sejam danificadas. O processo, além de tornar o leite seguro para consumo, consegue reter 71% das proteínas encontradas no leite cru, benéficas para o sistema imunológico. Os produtos lácteos pasteurizados contêm cerca de 8% dessas proteínas. A empresa recebeu recentemente o reconhecimento da FDA – agência americana para a saúde alimentar, atestando o produto como seguro e permitindo sua comercialização.

“Estamos muito entusiasmados porque, em todo o mundo, este é o primeiro produto a obter aprovação regulatória para uma alternativa à pasteurização”, diz Comstock.

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Tradução livre Suino.com