Por Ivan Ramos diretor executivo da Fecoagro

Um País do Norte da África com áreas predominantemente desérticas sempre foi conhecido por ser uma das civilizações mais antigas do mundo. Considerado um País dominado pela pobreza da população com diferenças sociais marcantes começa a despontar como um País de primeiro mundo. Antes participante do grupo de países do Oriente Médio que produzia petróleo, agora tem outra riqueza que o mundo precisa: o gás natural. Grandes oportunidades de aproveitamento do gás devem acelerar o desenvolvimento econômico do Egito.

Para a área de fertilizantes essa nova atividade é positiva. A produção de ureia precisa de gás natural e isso pode ajudar na produção desse produto com mais competitividade no mercado mundial. A par disso, um novo governo que se instalou no Egito, com regime liberal e também democrático, mas com controle militar com muita autoridade, está revolucionando o País com obras públicas e modernidade.

Parcerias econômicas com os demais países árabes e com a China, a cidade do Cairo tem se tornado um canteiro de obras permanente. Diferenças palpáveis com o que vimos há oito anos passados quando lá estivemos. É visível a mudança dos aspectos físicos da cidade e isso tem gerado otimismo na população, não apenas do Egito, mas de toda a região da África e do Oriente Médio.

E qual a opinião da população sobre a nova realidade e o novo governo? Para os empresários a mudança foi positiva, para o povo que trabalha também, para os dependentes do paternalismo do governo anterior e das atividades sociais das bolsas de família de lá, não estão gostando de ter que trabalhar para ganhar a vida. Segundo analistas de lá, não tem volta. Só vai prosperar quem trabalhar e garantir a produtividade. Qualquer semelhança com o novo governo brasileiro é mera coincidência. Estamos seguindo o mesmo caminho. Pense nisso!

Fonte: Fecoagro