O preço do suíno vivo chegou a R$ 5,98 o quilo no mercado independente paulista, na ultima semana, de acordo com a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS). O valor, em termos nominais, é o maior pago ao produtor desde que a suinocultura brasileira começou a colher os resultados do surto de Peste Suína Africana (PSA) na China. O quilo do suíno teve nova valorização em todos os estados consultados pela Suinocultura Industrial.

O preço do animal vivo em São Paulo era de R$ 5,49 no dia 8 de novembro, data do último levantamento. Nesse sentido, a valorização foi de 8,93%. De acordo com nota da APCS, o mercado dá sinais de acompanhar a evolução do boi que estava cotado em R$ 200,00 a arroba. Com isso, o preço do suíno representa 55% do bovino. “A relação média histórica é de no mínimo 60%”, afirma Valdomiro Ferreira Júnior, presidente da entidade.

Depois de São Paulo, os valores do animal vendido vivo são maiores em Minas Gerais e em Goiás. Nestes casos, o quilo está custando R$ 5,60. Houve aumento de 10 centavos na comparação com o levantamento feito no dia 8 deste mês. A variação e o preço é o mesmo em Goiás.

No Mato Grosso, onde o preço do suíno é sempre menor que nos demais estados produtores, ocorreu valorização de cinco centavos. No começo de novembro, o quilo do animal vendido vivo era R$ 4,23. Agora, passou a R$ 4,28. No Distrito Federal, o quilo do suíno vivo aumentou 10 centavos, passando de R$ 5,25 para R$ 5,35.

Nos estados do Sul, que são os principais produtores e exportadores do país, o suíno vendido vivo ultrapassou a barreira dos R$ 5 somente nos últimos dias. No Paraná, o quilo do animal vivo é o maior, chegando a R$ 5,30. Uma valorização de 20 centavos desde o começo de novembro.

Em Santa Catarina, houve valorização de 17 centavos no mesmo período. Agora, o quilo do suíno vivo está R$ 5,20. No Rio Grande do Sul, no começo do mês, o animal vendido vivo custava R$ 4,99 o quilo. Agora, está custando R$ 5,14.

Fonte:  Suinocultura Industrial.