A maioria dos países ainda usa antibióticos vitais, que só devem ser usados ​​no tratamento de humanos para fazer com que os animais cresçam mais rápido, aumentando resistência aos antibióticos, segundo recente relatório da ONU. A informação é do The Pig Site.

Em todo o mundo, os antibióticos são amplamente utilizados na agropecuária para prevenir ou tratar doenças e fazer com que os animais cresçam mais rapidamente. A última prática, proibida na União Europeia e nos Estados Unidos, pode criar bactérias resistentes aos antibióticos, conhecidas como superbactérias. Estas podem se espalhar através do contato com animais, agricultores, no ambiente e nos alimentos e infectar seres humanos.

Estima-se que as superbactérias matem 700 mil pessoas em todo o mundo e a resistência aos antibióticos foi considerada uma das maiores ameaças à saúde pública.

Particularmente preocupante é o uso de antibióticos, críticos no tratamento de humanos, como promotores de crescimento em animais. O novo relatório, produzido em conjunto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) e pela Organização Mundial de Saúde Animal (OiE), afirma que apenas 42% dos países limitaram seu uso para promoção do crescimento. A maioria deles está na Europa, enquanto apenas uma fração dos países da África e das Américas tomou essas medidas.

“O progresso é lento demais”, disse Henk Jan Ormel, assessor sênior de política veterinária da FAO, referindo-se ao número de países que ainda estão para introduzir regulamentações para limitar o uso de antibióticos na pecuária.

No início deste ano, uma investigação da Agência revelou que uma das maiores empresas avícolas da Índia estava tratando seus frangos com colistina, um medicamento de “último recurso”, segundo especialistas, pois é usado para tratar algumas das infecções mais resistentes em humanos. No entanto, também é usado como promotora de crescimento em frangos.

Equipe Suino.com

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