A Bélgica fechou áreas de caca aos javalis, enquanto a França está intensificando a vigilância em quatro regiões que fazem fronteira com o país. As ações seguem a confirmação da peste suína africana, informada na semana passada, em dois javalis selvagens perto da localidade de Étalle, no sul da Bélgica. A informação é do National Hog Farmer.

O governo da Bélgica proibiu a caça para evitar que os animais se espalhem. Enquanto isso, o Ministério da Agricultura da França prometeu reforçar a vigilância e solicitou medidas extras para proteger as fazendas e indústrias que trabalham com suínos.

A febre suína africana é uma doença hemorrágica altamente contagiosa em suínos, que produz uma grande variedade de sinais clínicos e lesões que se assemelham aos da peste suína clássica, de acordo com o Manual Veterinário da Merck. Esta é a primeira vez que a febre suína africana é diagnosticada na Bélgica desde 1985, quando 12 fazendas foram infectadas e mais de 34 mil animais de 60 fazendas foram sacrificados.

Alemanha e Dinamarca

A Bélgica e a França não são os únicos países que anunciaram medidas neste sentido. A Alemanha tem enviado especialistas para alguns países do leste a fim de ajudar com medidas que evitem a propagação. Já a Dinamarca anunciou planos para construir uma cerca ao longo da fronteira com a Alemanha para manter isolar-se da febre suína africana, apesar de ainda não haver registro da doença.

Em comunicado, a agência de segurança alimentar da Bélgica disse que alguns dos casos mais recentes na Europa podem estar ligados a alimentos descartados de pessoas que viajaram para áreas onde a doença está presente.

Equipe Suino.com

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