O índice que mede preços “na porta de fábrica” subiu 0,40% em setembro, menor aumento desde dezembro do ano passado e bem abaixo da taxa de 1,89% registrada em agosto sobre julho, mostraram dados do IBGE nesta quarta-feira.

A desaceleração da alta do índice cheio foi puxada por queda de 16,48% nos preços das indústrias extrativas, que tirou 1,24 ponto percentual da variação do índice completo. Foi a maior queda percentual desde março de 2020 (-17,12%) e a maior variação dentre as atividades destacadas.

Entre as grandes categorias econômicas, houve baixa de 0,27% nos preços ao produtor relativos a bens intermediários. Bens de capital subiu 1,30%, enquanto os preços “na porta de fábrica” para bens de consumo teve elevação de 1,37%.

Em 2021, os preços ao produtor acumulam acréscimo de 24,08%, acelerando em relação à taxa de 23,58% de agosto. As altas foram ditadas por refino de petróleo e produtos de álcool (com adição de 4,19 pontos percentuais ao índice cheio ao subir 49,69%), alimentos (3,96 pontos), outros produtos químicos (3,48 pontos) e metalurgia (2,75 pontos).

Em 12 meses, o índice de preços ao produtor salta 30,59%, abaixo, porém, da taxa de 33,12% registrada no período até agosto.

Fonte: Reuters