B3 e CBOT revertem baixas e passam a operar em alta para futuros do cereal

Após começar a segunda-feira (27) operando em baixa, os preços futuros do milho mudaram sua trajetória na Bolsa Brasileira (B3) e passaram a contabilizar ganhos por volta das 12h35 (horário de Brasília).

O vencimento novembro/21 era cotado à R$ 92,10 com valorização de 1,49%, o janeiro/22 valia R$ 93,40 com elevação de 1,24%, o março/22 era negociado por R$ 93,26 ganho de 1,28% e o maio/22 tinha valor de R$ 88,70 com alta de 1,05%.

Esses são os primeiros movimentos de alta nos contratos do cereal brasileiro observados após a B3 fechar os últimos cinco pregões que baixa e acumular desvalorização semanal nos últimos sete dias.

Mercado Externo

A Bolsa de Chicago (CBOT) também presenciou uma reviravolta no rumo dos preços internacionais do milho futuro ao longo desta segunda-feira.

Por volta das 12h41 (horário de Brasília), o vencimento dezembro/21 era cotado à US$ 5,39 com valorização de 13,00 pontos, o março/22 valia US$ 5,46 com alta de 12,25 pontos, o maio/22 era negociado por US$ 5,51 com elevação de 12,00 pontos e o julho/22 tinha valor de US$ 5,50 com ganho de 12,00 pontos.

Neste primeiro dia da semana, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu novo boletim semanal de embarques de grãos, trazendo que os embarques semanais de milho foram de 517,539 mil toneladas, contra projeções de 300 mil a 575 mil toneladas.

‘A maioria dos elevadores ao longo do Mississippi está começando a exportar novamente, o que é uma boa notícia para a demanda local. Os elevadores da área de Nova Orleans estão agora cerca de 50% abertos. A eletricidade foi restaurada e os elevadores estão transportando grãos, caso ainda não estejam totalmente abertos”, comenta o analista de mercado do Blog Price Group, Jack Scoville.

Fonte: Notícias Agrícolas