Estoques foram reduzidos para o menor nível em 9 anos

A pesquisa diária do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) registrou alta nos preços do milho pela 11ª vez consecutiva no Brasil. De acordo com a T&F Consultoria Agroeconômica, a alta do Cepea foi de 0,33% nos preços médios da região de Campinas, a 11ª consecutiva, para R$ 55,11/saca, contra 54,93 do dia anterior.

“No mercado internacional, os milhos importados do Paraguai chegariam ao Oeste do Paraná ao redor de R$ 55,21 (56,16); ao Oeste de Santa Catarina ao redor de R$63,32 (64,41) e ao extremo de SC ao redor de R$ 61,36/saca (62,42). A cotação do milho argentino caiu para R$ 61,97 (62,95) e a do milho americano a R$ 68,16 (68,59) no oeste de SC”, cometa a consultoria.

Isso aconteceu porque a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) reduziu os estoques de milho ao menor nível em nove anos. “O dado mais importante foi a redução de 402,6 mil toneladas nos estoques finais do país, para 8,04 milhões de toneladas, que seriam suficientes para apenas 1,4 meses de consumo, o menor dos últimos 9 anos e que ainda pode ser alterado para menor, dependendo da demanda externa”, completa.

“Segundo o órgão oficial, no mercado nacional a paridade de exportação do milho segue em alta, devido não só ao dólar mais elevado, que aumenta a competitividade do milho nacional, bem como, a alta dos prêmios dos portos, evidenciando um maior interesse dos demandantes externos sobre o cereal brasileiro. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), as exportações de fevereiro de 2020 fecharam em 346,4 mil toneladas”, conclui a T&F Consultoria Agroeconômica.

Fonte: Agrolink